quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 1 comentários

Desejos para um novo ano

Todos se preparam para a chegada de mais um ano. Votos são renovados, simpatias e superstições são realizadas a fim de garantir um novo ano com mais amor, saúde, paz, felicidade, dinheiro e emprego.

Previsões garantem que 2011 será um ano de atitudes e decisões e aconselham que sejamos mais humildes, justos, pacientes, fortes e corajosos.

Os conselhos, quando sinceros, são sempre bem-vindos. Acredito no antigo ditado popular “colhemos o que plantamos”. Para alcançar o que almejamos devemos praticar boas ações, para então colher os bons frutos tão desejados.

Fecho 2010 com este post. Concluo mais uma importante fase de minha vida. Errei, aprendi, chorei, sorri e cresci. Quero um 2011 cheio de novas experiências enriquecedoras para mim e todas as pessoas que amo. Espero que possamos ser pessoas melhores e tenhamos um próspero ano novo. Um brinde a VIDA!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010 5 comentários

Estive pensando...

Ilustração Cintia Yamane
Estive pensando em contar para você tudo que estou pensando. Depois conclui que isso seria entediante. Muito confuso. Já tentei parar de pensar. Sei que é loucura, afinal pensar é inerente ao ser humano, algo incontrolável e compulsivo.
Ando pensando sobre a vida, sobre o mundo, onde vou parar e o que estou fazendo. Não consegui ainda respostas concretas. Tenho pensamentos soltos, presos em mim, sobre o que existe e o que ainda está por vir, o que é possível e o que não desejo que aconteça de forma alguma em minha simples vida. Sei que não posso controlar os acontecimentos, mas ainda sim tento.
Ultimamente não estou conseguindo controlar as minhas decisões, que vezes tem sido tão volúveis. Já não tenho mais certeza do que eu quero. Tudo tem sido apenas o projeto do futuro e na tentativa de viver o momento me atropelo.
Um desejo imediato? Viajar! Descansar um pouco de minha mente. Pensar cansa e stressa. 
sábado, 13 de novembro de 2010 3 comentários

Por enquanto

Imagem ilustração
Por enquanto não quero viver de planos futuros. Quero viver o momento sem me preocupar com a opinião dos que me cercam. Já não tenho certeza se as minhas escolhas me fazem feliz. Estou confusa. Absorvo energias sem sentido. Me sufoco sem razão. Vivo um turbilhão de sentimentos enlouquecedor. Nada mais faz sentido. Ainda não aprendi a falar sobre o que sinto. Estou vivendo apenas um dia após o outro. Tomando decisões por osmose. A única certeza de que tenho é que “estou indo de volta pra casa”. Buscando me encontrar e voltar ao ‘normal’.

Trecho da canção ‘Por enquanto’ de Renato Russo

“Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
quinta-feira, 11 de novembro de 2010 4 comentários

Aprendi

Imagem ilustração
Aprendi que se mexer com fogo posso me queimar
Que obstáculos são pra ser superados
Que não existe ‘felizes para sempre’
Que a vida não é como nos filmes e novelas
Que príncipe encantado não existe
Que a felicidade é composta por pequenos momentos felizes
Que amigo é uma maravilha criada por Deus
Que amor de Mãe é único
Que o julgamento alheio não tem importância
Que posso dar a volta ao mundo sem sair do lugar
Que escrever faz bem para alma e coração
Que a vida é feita de escolhas
Que cair nos ensina a levantar
Que vale a pena confiar nas pessoas
Que posso me apaixonar mais de mil vezes
Que devo falar quando algo me incomoda
Que devo ficar em silêncio para tomar decisões
Que devo chorar quando algo me entristece
Que podemos conviver com a saudade
Que ser jornalista envolve muito mais do que o conhecimento acadêmico
Que as relações humanas são à base do meu equilíbrio emocional
Que ser libriano é muito mais complexo do que esperava
Que ser EU exige muita paciência e auto-controle
Que viver é uma dádiva de Deus
Que morrer faz parte do ciclo da vida
segunda-feira, 1 de novembro de 2010 2 comentários

Episódios incomuns

Imagem illustração
Noite de sexta-feira. Três amigas se reúnem a fim de ir à praia. Dispostas a beberem e conversarem bastante as garotas compram um vinho. Deixam as mochilas na Pousada e saem em busca de diversão.

O trio encontra um barzinho onde rolava música ao vivo. Bebem, cantam e chamam a atenção no local. Pura diversão sem maiores preocupações. Encontram conhecidos que se juntam e conversam.

Por volta das 2h as amigas decidem dormir. Tomam o caminho que leva a pousada, onde estão hospedadas. Mas, antes  vão a praia porque querem admirar o mar. Continuam conversando e degustando o vinho, que milagrosamente se multiplicava a cada gole.

Na pauta da conversa, como não poderia deixar de ser, a vida dos outros e um pouco da delas também. Durante o empolgante papo uma das amigas percebe que tem mais gente na praia. Duas pessoas saem de maneira suspeita da água e andam em direção ao trio com passos acelerados. Desconfiadas e com medo, as amigas não esperam o que pode estar por vir e decidem voltar a pousada.

A areia fofa dificultava a caminhada, mas o olhar aflito ao ver os dois indivíduos se aproximarem dava fôlego. Chegando a um ponto onde não podiam ser mais vistas pelos ‘seguidores’ as amigas dispararam, correram para a hospedaria, onde enfim conseguem respirar aliviadas. Depois de alguns minutos em silêncio as jovens dão boas gargalhadas, lembrando de toda correria e adrenalina, provocada pela mistura de sentimentos, que por fim proporcionou mais uma boa história para ser lembrada.
domingo, 19 de setembro de 2010 1 comentários

Sem rumo

Peguei o trem. Destino Paripe. Desci em Plataforma. Queria ir a Ribeira. Peguei a barca. Cheguei então ao local desejado. Tomei um sorvete. Olhei os barcos. Decidi andar. Fui a Igreja do Senhor do Bonfim. Amarrei uma fitinha. Fiz três pedidos. Ainda não queria voltar. Tinha o dia livre. Andei mais. Fui para na Ponta de Humaitá. Escutei o som do mar. Observei as pessoas. Comi um acarajé. Bebi um refrigerante. Li um pouco. Apreciei um lindo pôr do Sol. Hora de voltar. Voltar para casa. Voltar para a rotina. Voltar para o trabalho.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010 3 comentários

Encontros

Encontros. Casuais. Amorosos. Profissionais. Fraternos e entre amigos. Uns agradáveis, outros nem tanto. Em encontros tratamos de assuntos importantes, jogamos conversa fora, falamos da vida dos outros (rsrs...), namoramos, curtimos um som com a galera ou apenas saímos para comer.

Os encontros podem ser secretos ou em lugares públicos. Podem acontecer por acaso ou previamente marcados. E pra quem pensa que os encontros só acontecem pessoalmente, engana-se, já existem os encontros virtuais, marcado entre duas ou mais pessoas.

Encontros confundem e esclarecem assuntos. Encontros fazem bem e algumas vezes mal. Proporcionam bons e maus momentos e acontecem todos os dias o tempo todo.

A inspiração para escrever este texto surgiu depois de encontrar duas pessoas no último sábado. Uma me proporcionou momentos de muita felicidade, já a outra, só aborrecimentos. Fatos que fazem parte da vida e nos ensina a tratar as pessoas da forma mais cordial possível.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010 2 comentários

Fones

O avanço da tecnologia acabou criando um hábito inusitado e incomodo nos ônibus. Munidos de aparelhos telefônicos potentes, algumas pessoas decidiram abolir o uso dos fones de ouvido e ‘compartilhar’ o seu gosto musical com todos os presentes no ambiente. 

Atualmente, em muitas viagens, mais difícil que encontrar um assento vazio é andar em silêncio nos ônibus que circulam na capital baiana e Região Metropolitana.

A popularização dos aparelhos modernos, com altos volumes, tem tirado a paz de muitos passageiros, inclusive a minha. Na última sexta-feira (27/09), a caminho de Salvador, no ônibus da empresa VSA, estava lendo um livro quando um homem sentou ao meu lado ouvindo um repertório eclético, que tocava do funk a músicas internacionais, que me desconcentrou e causou uma forte dor de cabeça.

Falta respeito ao próximo. Usar fones de ouvido para escutar uma música de seu gosto é imprescindível, pois nem todos apreciam o mesmo estilo musical. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do uso de fone de ouvido para evitar transtornos e incômodos nos ambientes públicos a Prefeitura de Porto Alegre lançou uma campanha publicitária educativa.

Foram fixados cartazes, como o que ilustra este texto, em meios de transporte e diversos locais públicos. Apesar da campanha sabemos que somente o bom senso de cada cidadão o fará compreender e colocar em prática a sugestão.
quinta-feira, 13 de maio de 2010 5 comentários

Planos

Planejei fazer compras, umas três blusas, duas calças, sandália e saia, mas imprevistos não me permitiram concretizar este plano. Planejei ir ao cinema ver o filme de Chico Xavier e Alice no País das Maravilhas, que desde antes do lançamento já estava desejando assistir, mas também não deu.

Planejei viajar em junho para Jaguarari (interior da Bahia), onde alguns parentes residem, mas não será possível desta vez. Mudei estes planos, pensei em algo menor, mas que me proporcionasse também muita diversão. "Vou ao Forró do Sfrega!!", que acontece em Senhor do Bonfim, pensei em curtir ao menos um dia, indo em um bate e volta, no entanto também tive que abrir mão desta opção, afinal escolhi ser jornalista, e terei que trabalhar neste periodo.

Planejei ir sexta-feira para o ensaio da banda Estakazero, no Bahia Café Hall, em Salvador, mas vai rolar. Entretanto, este imprevisto pelo menos veio acompanhado de uma grande e boa notícia, estava sem trabalhar e agora tenho um novo emprego "Êba!!". Se de todos os planos não concretizados que fiz, pelo menos metade deles viessem acompanhos de noticias tão boas como esta, "Eu com toda certeza estaria nas nuvens".
sexta-feira, 30 de abril de 2010 1 comentários

Novo nome

Resolvi enfim mudar o nome e o endereço eletrônico do meu blog. Já vinha pensando nesta mudança e alguns amigos também já tinham me sugerido nomes, entretanto nenhum que tivesse me agradado. O novo nome 'Dona de Histórias' surgiu depois que assisti na semana passada o filme A Dona da História. Exibido na Sessão Brasil, da Rede Globo de Televisão.

O longa metragem tem como diretor Daniel Filho e no elenco Marieta Severo, Antonio Fagundes, Débora Falabella, Rodrigo Santoro entre outros. A história nos leva a uma reflexão sobre as escolhas que fazemos na vida.

Sugiro que assitam o filme, pois gostei muito. Sugiro também, é claro, que continuem marcando presença aqui no meu blog, que abandonou o nome 'Aspiras do Jornalismo', e passou a se chamar 'Dona de Histórias'. Mudei recentemente também o layout desta página eletrônica, acho que estou em uma fase de mudanças. Estas renovações, apesar de pequenas são muito significativas, pois tratam-se de coisas que gosto muito.
quarta-feira, 28 de abril de 2010 4 comentários

Super-heróis

Minha Mãe (Analice), meu pai (Valmir) e minha avó (Valdelice), integram a Liga de super-heróis que mais admiro. Podem até não ser os heróis mais famosos, mas são os que possuem algumas das características que mais admiro: Referência. Conhecimento. Bem querer. Exemplo. Força. Amor. Dedicação. Características que 'invejo', ou melhor, tento seguir o exemplo, apesar de saber que estas três pessoas que tanto amo, são únicas.

A única coisa que os diferenciam dos super-heróis dos quadrinhos é que um dia sei que eles vão partir. E é exatamente esta diferença que em algum momento de minha vida sentirei muita falta. Eles dizem que a ordem natural da vida é que os genitores morram antes de suas crias, porque a dor é mais fácil de aceitar, já que existe uma maior conformidade devido a idade, que implica em problemas de saúde.

Quando criança, sentada no ombro do meu pai, ou sentada em sua barriga quando ele estava deitado no sofá, lembro que o olhava e me sentia a pessoa mais segura do mundo. "Meu pai é forte, ele me defende de tudo. Me ensinou a nadar, a andar de bicicleta e sempre me encorajou a enfrentar os meus medos". Hoje, continuo me sentindo muito segura quando estou ao seu lado, mas tenho outra visão. "Ele pode não ser o homem mais forte, bonito ou inteligente, mas sei que estará ao meu lado sempre que precisar. Por isso, minha admiração só aumentou, porque agora sei do que ele é capaz para me fazer feliz".

Quanto a minha mãe e minha avó materna, me faltam as palavras. Amor. Paciência. Conselhos. Carinho. Duas mulheres que são um exemplo pra mim. Vovó desde criança trabalhou em casa de família, esforçou-se para estudar, conseguiu frequentar a escola apenas até a 3ª série. Eu, com o nível superior completo sei que ainda não tenho 1/3 de sua sabedoria. Valdelice teve treze filhos, que lhes deram mais de quinze netos, e estes por sua vez já deram dois bisnetos.

Sei que os meus super-heróis não são os mais admirados pelas outras pessoas, mas não é isso que espero, porque cada um tem os seus, e acho que deveríamos sempre que possível homenageá-los. Para isso, não é preciso fazer grandes festas ou dar um presente caro, às vezes somente um 'Eu te amo' pode fazer muita diferença.
domingo, 18 de abril de 2010 5 comentários

Coisas de jornalista...

Existem algumas coisas que somente os jornalistas fazem e entendem. Quando acontece algum acidente, prisão, morte, desabamento, entre tantas outras coisas que geralmente tendem a afastar a população, os jornalistas ‘chegam junto’. Isso deve-se a visão peculiar e interessante que estes profissionais tem ao se deparar com estas situações. A constante busca pela informação por parte destes guerreiros independe de sua carga horária de trabalho, afinal todo jornalista vive em plantão 24 horas.

Quando as fortes chuvas causam transtornos em uma cidade, como alagamento de rodovias e desabamentos, a primeira atitude que a maioria das pessoas tomam é se afastar do perigo. No entanto os jornalistas tomam o rumo contrário, vão até os pontos onde a chuva mais castigou a fim de registrar e informar a população.

Outro exemplo clássico é quando algum amigo nós informa de um acidente de trânsito. As perguntas já saem naturalmente de nossas bocas: Onde foi? Quando? Quantas pessoas envolvidas? Alguém morreu? Fez fotos? Pegou o modelo e as placas dos veículos envolvidos? Esses são somente algumas dos questionamentos feitos. O próximo passo é ligar para a Policia Rodoviária e em seguida fazer uma nota, colocá-la no jornal (caso de veículo on-line), para que as pessoas evitem a via, e então ir ao local do ocorrido. Mas uma vez tomando o rumo contrário do ideal.

Mas são exatamente estas peculiaridades é que nos faz jornalistas. O constante querer saber de tudo, informar, falar, escrever, emitir opinião e estar nos lugares quando as coisas acontecem.

sexta-feira, 12 de março de 2010 2 comentários

Amor e sexo

“Amor é um. Sexo é dois. Sexo antes, amor depois. Sexo vem dos outros, e vai embora. Amor vem de nós, e demora”, essa canção interpretada pela cantora Rita Lee, retrata as diferenças entre o amor e sexo e porque ambos são tão importantes em nossas vidas. Ao escutar esta música no último fim de semana resolvi escrever sobre o assunto.

Para entender melhor o amor, que muitos dizem não ter explicação, resolvi buscar auxilio do pai dos burros, ou seja, o dicionário. Segundo o Aurélio, amor é: 1-Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2- Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa. Acrescento ainda a esta definição que este sentimento é o mais nobre existente, pois deseja tão simplesmente que o amado(a) seja feliz. Além de ser legal, o amor faz bem pra pele, apesar de algumas vezes causar algumas caras emburradas.

Já o sexo como diz a canção é um esporte, uma escolha, fantasia. Além de ser pagão, ou seja, quem o faz é um pecador, assim dizem os ‘bons’ cristãos, o sexo é bom, enquanto o amor continua sendo do bem. Alguns dizem que o amor é para sempre, e quem disse que o sexo também não é? Afinal, pessoas de varias faixas etárias mantem a vida sexual ativa e dizem está 'muito bem, obrigado!'. Por fim, acho que o "Amor é isso, sexo é aquilo. E coisa e tal... E tal e coisa...".

Você pode conferir na integra a letra da canção Amor e Sexo acessando o site Vagalume.
domingo, 7 de março de 2010 4 comentários

Filosofia de Boteco

Fim de semana, galera reunida, cerveja, roskas, whisky, fatores que resultam em muita resenha. Em um destes encontros, denominado carinhosamente de ‘Consulado da Cerveja’, discutimos algumas filosofias de Boteco. Abaixo estão algumas que foram analisadas e consideradas extremamente relevantes pelo grupo. Confira e comente.

OBS: Aprecie com moderação.

‘Vivendo e Aprendendo, Errando e se Fudendo’

‘Ninguém vencerá a guerra dos sexos. Há muita confraternização entre os inimigos’.

‘O Brasil é um país geométrico… tem problemas angulares, discutidos em mesas redondas, por um monte de bestas quadradas.’

‘Homem feio é igual à ventania: só quebra galho’

‘O chifre é como o consórcio… quando você menos espera é contemplado.’

‘Besta é o caju, que deixa a castanha nascer no bumbum’

‘O que foi? O anonimato subiu a cabeça foi?’

‘Sou uma pessoa maravilhosa, mas minha virtude mesmo é a modéstia’

‘A vida é linda e eu sou boa, ou vice-versa e ao contrário...’

‘Nessa louca vida nada tem muito sabor, sem uma boa bebida e sem um grande amor’

‘A cerveja e a cachaça são os piores inimigos do homem. Mas o homem que foge de seus inimigos é um covarde’

'O amor não traça o seu destino. O nome disso é GPS. O amor é outra coisa'


sexta-feira, 5 de março de 2010 0 comentários

Divirta-se! Vá ao teatro e assista O Indignado

O espetáculo que já teve mais de 40 mil espectadores volta a Camaçari neste final de semana, 6 e 7 de março, no Teatro da Cidade do Saber (TCS). O Indignado, que é encenado pelo comediante Frank Menezes, promete ‘arrancar’ gargalhadas do público e fazer todos refletirem um pouco sobre temas atuais e presente na vida de todos.

A ‘indignação’ bem humorada apresentada por Frank trata de situações do país e do mundo, além dos fatos peculiares do nosso cotidiano, como: as contradições da política; a falta de consciência ecológica; a insegurança nas cidades grandes, em que as pessoas, cada vez mais, se prendem e se escondem com medo da violência; a falta de educação, não somente no que diz respeito às escolas no país.

Em entrevista ao Camaçari Notíciais, no TCS, Frank diz se identificar com o estilo stand up comedy de O Indignado, o mesmo que "comédia em pé" (como foi traduzido o gênero de comédia em que o ator desenvolve sua performance sem o necessário aporte de uma personagem). “Sempre renovo as piadas, os temas abordados em cena são atualizados freqüentemente, a partir de fontes midiáticas que estão sempre abastecendo a indignação individual e coletiva”, falou.

‘O Indignado’ é um texto do dramaturgo Cláudio Simões com colaboração do blogueiro Djaman Barbosa. Apesar de amar o que faz, Menezes admite que comédia é um dos gêneros da dramaturgia mais complicados de se fazer, “é difícil fazer com que temas sérios se tornem motivos de risos. Algumas vezes não dá certo, vejo que as pessoas não gostaram, não riram. Por isso, o espetáculo vive em mudança”.

Emocionado, o ator diz que não se vê fazendo outra coisa da vida senão atuar no teatro. “Já fiz nove trabalhos na TV, mas o meu real encantamento é pelo teatro. Agradeço todos os dias a Deus por ter a oportunidade de fazer o que amo, e o melhor é poder viver disto”, concluiu.

Serviço:

O que: Espetáculo O indignado
Onde: Teatro da Cidade do Saber
Quando: 06 de Março às 20h e 07 de Março às 19h
Ingressos: Disponíveis na bilheteria do teatro nos dias 05/03, das 14h às 18h e 06 e 07/03, das 14h até o horário do espetáculo.
Quanto: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia-entrada
Censura: 14 anos

Por: Anami Brito
Para: Camaçari Notícias
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 0 comentários

Medo de morrer...

“Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer”, frase dita pelo conhecido roteirista e diretor de filmes, Woody Allen.

Quem não concorda com este homem, por favor, se manifeste. Apesar de sabermos que a lei da 'vida' é nascer, crescer, reproduzir e morrer, o medo da morte nos persegue em toda a nossa trajetória.

Para alguns a morte significa a conclusão de um ciclo que resulta na tão sonhada chegada ao paraíso. Para outros, a morte é só o começo de uma nova etapa, a reencarnação, uma nova chance de aprender ou reparar o que não foi feito na vida anterior.

O significado da vida e da morte são inúmeros, estes são relativos a crença e a religiosidade de cada ser humano. Cabe a cada um de nos encarar estes fatos da melhor forma possível. Ao debater este mesmo assunto em sala de aula na faculdade, cerca de 30 alunos chegaram a uma conclusão: O medo que nos permeia não é bem o de morrer, mas sim o de fazer as pessoas que amamos sofrerem com a nossa ausência. Além de pensar imediatamente na saudade que sentiremos de todos e de tudo que gostavámos de fazer.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 3 comentários

Férias ou trabalho??!!

Um estudo internacional chegou a conclusão de que os níveis de felicidade entre quem retorna das férias e quem continuou no trabalho têm pouca diferença. Segundo os pesquisadores quem viaja volta ao serviço com um nível de felicidade não muito além do verificado em funcionários que permaneceram na ‘labuta’.

Sei que estes estudiosos levam em consideração vários fatores, entretanto é no mínimo estranho ouvir essa afirmativa. Isso porque a maioria dos trabalhadores anseia durante todo o ano pelo período de férias, além do tempo que levam para planejá-la também. Nas férias é que o ‘peão’ descansa e se diverti com a família ou com amigos, sem quaisquer preocupações trabalhistas, como o chefe sempre gritando ao seu lado lhe cobrando maior produtividade.

Continuar na rotina exaustiva do trabalho ou as férias? - As férias, por favor! Apesar dos estudiosos dizerem o contrário continuo acreditando que com as férias eu sou uma pessoa mais feliz e volto mais satisfeita as minhas atividades.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 1 comentários

Hakuna Matata

A frase ficou conhecida após o filme "O Rei Leão", dita pelos personagens Timão e Pumba. “Hakuna matata” é uma expressão da língua suaíli, que literalmente significa “não há problemas”. Neste longa metragem o sentido dado a esta frase é ‘viver sem problemas’, forma de vida com que os protagonistas desenrolam a trama. Mesmo sabendo que tudo não passa de desenho animado, ainda sim dá uma ‘pontinha’ de inveja, afinal porque não podemos viver desta maneira também?

Viva sem problemas, ou melhor, Hakuna Matata. Psicológos e filosófos afirmam que os problemas são criados pelo nosso inconsciente, ou seja, eles não existem concretamente. Eu estou começando a acreditar nesta teoria. Afinal, sei que existem tantas pessoas com dificuldades maiores que as minhas, e todas elas continuam seguindo em frente, buscando alcançar seus objetivos, a sua realização.

A utilização da frase “Hakuna matata” neste texto teve somente o pretexto de nos fazer refletir o quanto somos felizes e muitas vezes não sabemos ou não damos valor. Os obstáculos fazem parte de nossas vidas, pois somos uma montanha russa de emoções e sensações. “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem”. Por isso, devemos viver cada momento como se fosse o último.

“É lindo dizer
Hakuna matata, sim vai entender
Os seus problemas você deve esquecer,
Isso é viver
É aprender
Hakuna matata”
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 2 comentários

Amor as filas


Alguém pode por favor me explicar por que diabos as pessoas gostam tanto de filas? As pessoas já buscam por filas involuntariamente em seu dia-a-dia. Se estão na rua tratando de qualquer outro assunto que não inclue uma fila e ao passar por um local e avistarem uma, logo são atraídos, como um imã. Se a fila for grande a atração torna-se 'fatal', estar nela significa uma questão de sobrevivência e sinônimo de felicidade.

Acho que nem Freud explica esse tal amor as filas. Só sei que este sentimento não me acompanha e espero nunca despertá-lo enquanto viver, rs.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 4 comentários

Profissão risco


Ufa! Passei por mais uma das difíceis atividades que a pofissão me exige. Desde que findou o contrato da jornalista Larissa Souza, (tá ficando famosa heim?!Segunda vez que a cito por aqui,rs), assumi o serviço que a ela era designado. Todas as manhãs fazer a ronda policial, indo ao Hospital Geral de Camaçari e a Delegacia do município, parece simples né?!Mas não é bem assim na prática.


Sempre buscamos as noticias de relevância e nós (jornalistas) não negamos que muitas vezes ficamos anciosos para que a polícia desenvolva uma grande ação, prendendo um traficante, um homicida, um estuprador entre tantos outros, mas tudo complica na hora que ficamos frente a frente com o infrator da lei. Na manhã da última sexta-feira (15), fiquei tensa ao ir até a delegacia tirar foto de um homem que abusou de uma criança, mas o medo/nervoso ou sei lá o que, não foi por causa desta criatura e sim por outro que também fotografei no inicio desta semana, ao ser detido por tráfico de drogas, porte ilegal de arma e um homicidio cometido em 2007.

Na sexta-feira assim como na segunda-feira (quando o fotografei), ele ficou me olhando fixamente, como se queizesse gravar as minha feições. Não vou mentir para vocês que até tremi um pouco, tanto que tirei rapidamente a foto do acusado de abuso sexual e sai da sala. A exposição é um risco eminente a profissão que escolhi, ao fazer estes tipos de matérias ficamos totalmente expostos. Sabemos que em breve estes autores de delitos podem estar nas ruas da cidade e nos encontrar. Mesmo que não queiram se vingar de alguma forma por termos exposto de certa forma a sua vida, nos causa receio estar no mesmo ambiente, criando logo o desejo de sair do local.


Imagem/ilustração - Juca Kfouri

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 3 comentários

Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?


Este foi o comentário de minha ‘blodi’ Larissa Souza, também jornalista, ao ver a foto que ilustra este texto em meu álbum, no Orkut. Neste dia estávamos os três (Eu, Aline Marques e Henrique Oliveira) trabalhando na cobertura das festividades ao padroeiro de Camaçari, São Thomaz de Cantuária. Apesar de ser um feriado municipal e a maioria das pessoas estarem simplesmente passeando e ‘curtindo a folga’, nos estávamos lá, bem humorados, pois quando estamos juntos tudo fica especial.


A felicidade, a diversão, a alegria é evidente na face destas três criaturas, ou melhor jornalistas, que estavam no momento desta foto torcendo para que a missa acabasse, com exceção de Aline, e pudéssemos então falar com o padre e assim finalizar o nosso árduo dia de trabalho, rs.

Quanto a pergunta: “Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?”, acho meio difícil de responder. Quando estou com eles o meu sorriso sempre é espontâneo, eles simplesmente me fazem bem. Espero ainda poder encontrá-los muitas outras vezes em coberturas de eventos ou cumprimento de qualquer pauta, para que o trabalho e a diversão sempre caminhem juntos.
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Que calor é esse?


Se não a ouvimos, nós mesmos falamos a frase que já tomou conta de nossa vida: “Que calor é esse?”. Sabemos que a explicação para essa sensação térmica baseia-se principalmente na grande quantidade de poluentes que emitimos, causando a destruição de nosso planeta. Mas, o objetivo deste texto não e debater essas causas, e sim falar de como estamos nos ‘virando’ para enfrentar este ‘calor da peste’.


Em Camaçari, a situação parece ser ainda mais alarmante. É sempre possível ouvir um comentário do tipo “O Sol de Camaçari parece ser mais quente que qualquer outro lugar”. Em parte isso é até verdade, rs. Mas a diferença é a sensação térmica, temos a impressão de que o município é mais quente devido a junção de diversos fatores, entre eles o Pólo Petroquímico.

Uma ‘boa’ alternativa para enfrentar o calor encontrada por algumas pessoas na cidade, em sua maioria crianças, é tomar um banho na fonte de água, localizada na Praça Abrantes, Centro. Quem também tem se beneficiado com o calor são os vendedores de água de coco, caldo de cana, água mineral, sorvete/picolé, refrigerante e não fugindo ao hábito do bom brasileiro a cerveja (Desce uma lôra gelada que o calor tá demais), rs.

As praias e clubes também são cenários perfeitos para as pessoas que querem se divertir e se refrescar. Existem várias formas de manter o bom humor e o alto astral neste verão, quando estiver de ‘saco cheio’ do seu patrão reclamando em seu ouvido, dos clientes falando demais e a grande demanda de trabalho, simplesmente diga que vai ali resolver tudo. Em seguida, dirija-se ao bar mas próximo e beba para manter a mente fresca e esquecer toso os problemas.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010 1 comentários

Deixem que digam, que pensem, que falem...

Por que nos importamos tanto com a opinião do outro, mesmo que seja de um desconhecido? Porque simplesmente não levamos a vida como diz a canção “Deixem que digam, que pensem, que falem. Deixa isso pra lá. Vem pra cá, o que é que tem?”, composta por Edson Menezes e Alberto Paz, que tornou-se conhecida na voz do cantor Jair Rodrigues. Mas tudo isso parece impossível para a maioria dos humanos, já que nos relacionamos diariamente com pessoas que sempre emitem alguma opinião ao seu respeito, mesmo que seja apenas com um olhar.

Quantas vezes você pegou o caminho errado e quando se deu conta disso, para não pagar um ‘mico’, continuou a andar para fazer o retorno na próxima rua ou simplesmente apelou para a alegação tradicional (- Porra! Esqueci que tenho que passar ali). Mas pra que tudo isso se temos a opção de voltar sem dar quaisquer explicações e sem se preocupar com a reação das pessoas a nossa volta?

Na escolha da roupa como em tantas outras situações não diferente. Além de um dos critérios fundamentais para a maioria das pessoas, que é se sentir bem com a vestimenta, também vem atrelado o questionamento: Quando as pessoas me virem vestida assim o que vão pensar a meu respeito? Que sou uma executiva, uma patricinha, a revolucionária ou pior ainda uma ‘piriguete’? rsrs...

Por que em nosso país os homens não podem andar de mãos dadas? Porque logo chamariam a atenção e seriam chamados de gays. Se um homem e uma mulher estão passando muito tempo junto, todos logo comentam que estão tendo um caso. Não existe mais a sincera amizade entre pessoas de sexos opostos?

As situações são as mais diversas, mas o paradigma que vivemos diariamente não muda, continuam vivendo em função dos outros, pois a opinião destes indivíduos nos vale muito, refletindo a nossa aceitabilidade em determinado grupo ou na conquista de um emprego. Apesar de algumas decisões entrarem em conflito com os nossos reais desejos, não acho que se preocupar com a opinião de quem nos rodeia seja de todo ruim, afinal a nossa essência é sempre mantida, nunca fugimos do que somos e sempre buscamos meios de nos mostrar fielmente.
 
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