segunda-feira, 22 de novembro de 2010 5 comentários

Estive pensando...

Ilustração Cintia Yamane
Estive pensando em contar para você tudo que estou pensando. Depois conclui que isso seria entediante. Muito confuso. Já tentei parar de pensar. Sei que é loucura, afinal pensar é inerente ao ser humano, algo incontrolável e compulsivo.
Ando pensando sobre a vida, sobre o mundo, onde vou parar e o que estou fazendo. Não consegui ainda respostas concretas. Tenho pensamentos soltos, presos em mim, sobre o que existe e o que ainda está por vir, o que é possível e o que não desejo que aconteça de forma alguma em minha simples vida. Sei que não posso controlar os acontecimentos, mas ainda sim tento.
Ultimamente não estou conseguindo controlar as minhas decisões, que vezes tem sido tão volúveis. Já não tenho mais certeza do que eu quero. Tudo tem sido apenas o projeto do futuro e na tentativa de viver o momento me atropelo.
Um desejo imediato? Viajar! Descansar um pouco de minha mente. Pensar cansa e stressa. 
sábado, 13 de novembro de 2010 3 comentários

Por enquanto

Imagem ilustração
Por enquanto não quero viver de planos futuros. Quero viver o momento sem me preocupar com a opinião dos que me cercam. Já não tenho certeza se as minhas escolhas me fazem feliz. Estou confusa. Absorvo energias sem sentido. Me sufoco sem razão. Vivo um turbilhão de sentimentos enlouquecedor. Nada mais faz sentido. Ainda não aprendi a falar sobre o que sinto. Estou vivendo apenas um dia após o outro. Tomando decisões por osmose. A única certeza de que tenho é que “estou indo de volta pra casa”. Buscando me encontrar e voltar ao ‘normal’.

Trecho da canção ‘Por enquanto’ de Renato Russo

“Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
quinta-feira, 11 de novembro de 2010 4 comentários

Aprendi

Imagem ilustração
Aprendi que se mexer com fogo posso me queimar
Que obstáculos são pra ser superados
Que não existe ‘felizes para sempre’
Que a vida não é como nos filmes e novelas
Que príncipe encantado não existe
Que a felicidade é composta por pequenos momentos felizes
Que amigo é uma maravilha criada por Deus
Que amor de Mãe é único
Que o julgamento alheio não tem importância
Que posso dar a volta ao mundo sem sair do lugar
Que escrever faz bem para alma e coração
Que a vida é feita de escolhas
Que cair nos ensina a levantar
Que vale a pena confiar nas pessoas
Que posso me apaixonar mais de mil vezes
Que devo falar quando algo me incomoda
Que devo ficar em silêncio para tomar decisões
Que devo chorar quando algo me entristece
Que podemos conviver com a saudade
Que ser jornalista envolve muito mais do que o conhecimento acadêmico
Que as relações humanas são à base do meu equilíbrio emocional
Que ser libriano é muito mais complexo do que esperava
Que ser EU exige muita paciência e auto-controle
Que viver é uma dádiva de Deus
Que morrer faz parte do ciclo da vida
segunda-feira, 1 de novembro de 2010 2 comentários

Episódios incomuns

Imagem illustração
Noite de sexta-feira. Três amigas se reúnem a fim de ir à praia. Dispostas a beberem e conversarem bastante as garotas compram um vinho. Deixam as mochilas na Pousada e saem em busca de diversão.

O trio encontra um barzinho onde rolava música ao vivo. Bebem, cantam e chamam a atenção no local. Pura diversão sem maiores preocupações. Encontram conhecidos que se juntam e conversam.

Por volta das 2h as amigas decidem dormir. Tomam o caminho que leva a pousada, onde estão hospedadas. Mas, antes  vão a praia porque querem admirar o mar. Continuam conversando e degustando o vinho, que milagrosamente se multiplicava a cada gole.

Na pauta da conversa, como não poderia deixar de ser, a vida dos outros e um pouco da delas também. Durante o empolgante papo uma das amigas percebe que tem mais gente na praia. Duas pessoas saem de maneira suspeita da água e andam em direção ao trio com passos acelerados. Desconfiadas e com medo, as amigas não esperam o que pode estar por vir e decidem voltar a pousada.

A areia fofa dificultava a caminhada, mas o olhar aflito ao ver os dois indivíduos se aproximarem dava fôlego. Chegando a um ponto onde não podiam ser mais vistas pelos ‘seguidores’ as amigas dispararam, correram para a hospedaria, onde enfim conseguem respirar aliviadas. Depois de alguns minutos em silêncio as jovens dão boas gargalhadas, lembrando de toda correria e adrenalina, provocada pela mistura de sentimentos, que por fim proporcionou mais uma boa história para ser lembrada.
 
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