sábado, 29 de novembro de 2008 2 comentários

I Encontro Estadual de professores de jornalismo

Bancada: Kardé Mourão, Mônica Celestino, José Carlos Silveira Duarte e Malu Fontes.
Os destinos da profissão e da formação de jornalista foi o tema de discussão nesta última sexta (28) e sábado (29), durante o I Encontro Estadual de Professores de Jornalismo. Além dos docentes, estudantes, profissionais e pesquisadores debateram temas como o perfil e as perspectivas da formação superior na área, a constituição de novos conglomerados empresariais mantenedores de faculdades, o perfil do profissional frente às novas tecnologias e os projetos pedagógicos dos cursos.

O Encontro foi organizado por uma equipe de docentes voluntários, reunidos pelo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. Hoje, há 23 cursos de comunicação social com habilitação em jornalismo ou de jornalismo autorizados para funcionamento na capital e no interior, pelo Ministério da Educação (MEC).

Ainda este ano, deve ser julgado, pelo Supremo Tribunal Federal, um recurso que pode suspender definitivamente a exigência do diploma para atuação em jornalismo em todo o Brasil. O recurso extraordinário (nº 511961) foi impetrado, em dezembro de 2006, pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e Ministério Público Federal (MPF), que são contrários à obrigatoriedade.

A questão, é motivo de disputa judicial desde outubro de 2001, quando a juíza substituta da 16ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, Carla Rister, concedeu tutela antecipada (uma espécie de liminar) liberando o exercício profissional para qualquer pessoa, em atenção a um pedido do procurador da República André de Carvalho Ramos. A decisão foi anulada após recurso da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), mas, agora, o pleito deve ser analisado na instância final.


Foto: Anami Brito
Fonte: Sinjorba
domingo, 23 de novembro de 2008 2 comentários

Política de cotas - Você é a favor ou contra?



O acesso e permanência de negros na universidade, é um assunto que causa grande polêmica. Na última quinta feira (20/11) data em que comemora-se o dia da Consciência Negra, a Câmara de Deputados, por uma "iluminação divina" depois da espera de 2 anos, votou e aprovou a adoção do sistema de cotas em universidades públicas federais. Antes algumas universidades públicas que por iniciativa própria, disponibilizavam um percentual de vagas para os negros, índios e estudantes de escola pública.

As pessoas que são contra as cotas afirmam que desta forma pessoas desqualificadas estão entrando na universidade, mas está justificativa perdeu seu valor quando pesquisa realizada sobre o impacto do programa de ações afirmativas na Universidade Federal da Bahia (UFBA) apontou que os estudantes cotistas têm desempenho melhor ou igual do que não-cotistas. De um total de 57 cursos de graduação, em 32 os cotistas apresentam igual ou melhor rendimento do que os não-cotistas.

Em meu trabalho de conclusão de curso no qual falei um pouco no post abaixo, abordo está questão e conversei com Otto Agra que faz parte do grupo de estudo Firmina, que desenvolve pesquisa sobre as ações afirmativas, ressaltou que falta apoio para permanência dos negros nas universidades. Isso por que a política de cotas garante o acesso as universidades, mais a evasão ainda é muito grande, as universidades são públicas mais sabemos que o custo é alto para se manter estudando. Ainda não é desenvolvida nenhuma ação governamental quanto a isso, existem apenas ações de núcleos de apoio a estudantes negros dentro das universidades.

Naomar de Almeida Filho, reitor da UFBA, em entrevista ao jornal Correio da Bahia afirma que os estudantes cotistas são mais aguerridos, valorizam mais a oportunidade de ingressar numa universidade pública.

Existem os competidores calçados e os descalços, cada um compete em sua categoria, mais ambos enfrentam o mesmo sol, a mesma pista e distância. Os cotistas não rebaixam o nível médio dos cursos ( a prova é a mesma para todos, ninguém entra pela janela). As cotas é uma forma que o governo encontrou de retificar os erros cometidos, sempre existiram negros inteligentes, mais não foi dada oportunidade para que desenvolvessem seu potencial, ou seja, tudo isso faz parte de uma reparação histórica.



Imagem: Campanha a favor das cotas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008 1 comentários

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

Depois de quatro anos de faculdade, cheguei ao momento mais esperado - A CONCLUSÃO. Acabei de finalizar meu trabalho de conclusão de curso, minha banca é dia 21/11, estou muito anciosa e nervosa (é claro).

Para relexar um pouco, resolvi falar aqui no blog um pouco sobre o que é meu trabalho de conclusão, que é um programa de rádio (nome: Xinavane Notícias), abaixo está um resumo:


“Xinavane Notícias” é o nome do programa de rádio que tem por objetivo de informar e divulgar a história do movimento negro e suas ações, um conteúdo destinado aos estudantes das faculdades de Salvador. Xinavane significa: O que espalha a notícia, na língua Luo do Quênia (África).

O programa será elaborado para ser diretamente veiculado em rádios universitárias, já que é o meio de comunicação que se adapta diretamente ao espaço que queremos abrir para as questões negras, por ser um ambiente onde se encontra as pessoas que estão sendo orientadas para terem um olhar mais crítico sobre os fatos que ocorrem em nossa sociedade.

Este programa piloto foi realizado por meio de pesquisas e entrevistas com movimentos negros de Salvador. As lideranças dos movimentos negros vivem em militância contra o racismo, a intolerância religiosa, a fim de mostrar a cultura, as idéias e abrir espaço nas universidades e serem tratados como iguais.

Breve pretendo disponibilizar o programa piloto aqui no blog, para vocês ouvirem.

Abraço a todos!
 
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