Simplicidade e objetividade

Adivinhar as mensagens existentes nas entrelinhas. Grande exercício para a mente humana. Entretanto muitas vezes anseio apenas pelo simples e objetivo. Acho que muitas pessoas também devem compartilhar desta mesma opinião.

Que mal há em um lead? As informações fundamentais sobre um assunto sem mais delongas. Diga-me a que veio e digo o que acho em poucas palavras. A complexidade humana me assusta e dificulta em muitos casos a interpretação de fatos simples.

Tonta com os pensamentos da tentativa de entender as atitudes de determinadas pessoas. Desejo apenas dormir e ter sonhos bons. Ao acordar perceber que tudo já foi resolvido e explicado e que tudo que mais gosto está bem próximo de mim.

E assim vom seguindo na minha ‘incrível’ trilogia de ‘pensando e escrevendo’ o que vem a mente no momento de ir dormir no rascunho do celular.

Vivendo assim

No próximo fim de semana começo o inglês, em breve as aulas de violão, a pós graduação ficará mais pra frente, em data ainda a ser definida. Decisões tomadas após resolver as  questões referentes ao AP, comprado recentemente. Ótimos investimentos, é o  que todos dizem.

Eu também quis tudo isso, não exatamente nesta cronologia. Agora tudo já foi feito, sempre projetando o futuro e aproveitando alguns momentos do presente. Todos dizem que nunca estamos satisfeitos com o que temos, também acredito nisso, pois o desejo de crescer  faz parte de todo ser humano.

Inspirada com o complexo anseio na busca da simplicidade da vida e na busca no profundo auto-conhecimento penso nas decisões que tomei e os resultados que encontrei. Mudaria algumas coisas e manteria a maioria, eu acho.

Continuo apenas pensando e escrevendo em meio aos diversos acontecimentos da minha vida.

Pensando e escrevendo...

Falar, escrever, contar...

Um fato

Um episódio

Um desejo

Um medo

Sonhar, desejar, almejar...

Ser feliz

Ser ‘maior’

Ser ‘alguém’

Ser amor

Ficar, mudar, continuar...

Sendo assim

Sendo anseio

Sendo um beijo

Sendo lampejo

Livros, pensamentos e sentimentos

Pôr do Sol em Jacobina - BA

Enfim terminei de ler ‘A menina que roubava livros’. Depois de tantas longas pausas, consegui conclui a leitura na quinta-feira (21/07/2011), por volta de 01h14. Além de chorar em diversos trechos, principalmente no final, o título também me fez refletir sobre vários aspectos da vida, em especial aos valores sentimentais.

Já faz alguns dias que estou com vontade de escrever, mas não conseguia definir um tema ou assunto. Ao finalizar essa leitura decidi que deveria apenas digitar o que viesse à mente. Um emaranhado de sentimentos e pensamentos difíceis de entender, mas que escritos aliviam e consolam.

O libriano tem como uma das principais características pensar muito antes de tomar qualquer atitude. Graças à peculiaridade tão presente em mim tenho extrema dificuldade de agir por simples impulso. Ultimamente tenho tido muita vontade de ‘sumir’, na verdade, dá um tempo de toda minha rotina e tentar analisar tudo de ‘fora’. Observar todo contexto, avaliar e então decidir se é este o rumo que quero seguir.

Também estou cansada. Cansada de viver dando satisfações ao mundo, de tentar sempre agradar, fazer o que é conveniente a outros e destoar dos meus ideais e opiniões. Sei que estas linhas não fazem sentido, afinal isso é apenas um desabafo. Pode parecer clichê mais eu realmente gostaria de que algumas coisas funcionassem como antes.

Já pensei em mudar a minha vida, dá uma reviravolta, uma sacudida, mas não tive coragem, visto que isso implicaria em mudanças talvez drásticas nas vidas de outras pessoas, que certamente não estão prontas para isso. Na verdade, nem sei se eu estaria pronta e teria coragem para tais mudanças.

Por fim, deixo aqui a última frase do best-seller ‘A menina que roubava livros’: ‘Os seres humanos me assombram’ E é claro recomendo a leitura.

Assim...EU

Decidi que não serei mais assim.

Então, serei assado?

Na verdade, ainda não decidi

Enquanto isso vou indo

Sendo um pouco disso, um pouco daquilo

Ainda não entendi bem isso

Acho que ando me confundindo

Acordei meio assim

Sem saber exatamente o que fazer

Mas fiz, fui trabalhar e voltei

Em casa tudo na mesma

No seguinte tudo igual

Foi tranqüilo

Enfim acordei e decidi

Vai ser diferente

Nem assim, nem assado

De agora em diante apenas EU

Balé transforma a vida de jovens camaçarienses

Fernanda, Danilo e Mariana comemoram a consquista.

Ansiedade, felicidade e nervosismo. Estes são alguns dos sentimentos presentes nos corações dos pequenos bailarinos de Camaçari classificados no último sábado (04/06), durante o Festival Nacional de Dança – Ballace, para a seletiva nacional de uma das mais tradicionais escolas de balé do mundo, a Escola de Teatro Bolshoi.

Os jovens Danilo Silva, 9 anos, Fernanda Bomfim, 11, Mariana Oliveira, 10, e Janderson Almeida, 9, comemoram a conquista intensificando os ensaios para a seleção que acontece em outubro, em Joinville, Santa Catarina.

Moradores do bairro Nova Vitória, Danilo e Mariana aproveitam o tempo livre para ensaiar os exercícios que aprenderam na aula de balé da Cidade do Saber. “Participei da seletiva no ano passado e não consegui a classificação, por isso resolvi me dedicar ainda mais para realizar o sonho de ser um grande bailarino”, relatou Danilo, que faz aulas de balé há três anos.

Mariana, aluna de balé da Cidade do Saber há 4 anos, ainda não acredita que se classificou para a seletiva nacional do Bolshoi. Para ela, disputar uma vaga com 500 bailarinos de todo o país representa “uma grande responsabilidade e uma importante experiência”.

Sempre acompanhada da mãe, Maurina de Oliveira, Mariana, que cursa o 5° do ensino fundamental, conta com total apoio da família para realizar o sonho de integrar o Bolshoi. “Acredito que minha filha alcançou essa graça por causa da persistência”, disse a mãe orgulhosa.

Outro destaque do Município, a jovem Fernanda Bomfim, educanda do curso de ginástica rítmica da Cidade do Saber, também foi pré-selecionada pelo Bolshoi. A menina, que mora no bairro Lama Preta, acumula diversas conquistas e diz que sempre foi apaixonada pelo balé.

“Sonho em ser uma grande bailarina conhecida em todo o país”, diz Fernanda, que já conquistou o 1° lugar na categoria individual na Copa da Amizade, realizada em Feira de Santana, a 3ª colocação no Campeonato Baiano de Ginástica Rítmica, na categoria conjunto, e o 3° lugar na categoria individual mão livres, no campeonato realizado no Colégio Salesiano, em Salvador.

Para Denise Florêncio, mãe de Fernanda, a classificação para o Bolshoi é resultado de muito esforço e empenho.

Janderson já intensificou os ensaios para a seletiva nacional

Morador do bairro Natal, Janderson, que é aluno do curso de balé da Casa da Criança e do Adolescente há 2 anos, participou da seleção pela primeira vez e tem uma história de envolvimento com a dança parecida com a de Danilo.

Ambos se interessaram pela arte após verem as irmãs dançarem. “Comecei a gostar de dançar ao ver os passos que minha irmã fazia”, disse Danilo, que assim como Janderson logo começou a imitar os passos da irmã e pediu a mãe para também fazer o curso.

Danilo, que também integra o corpo de balé da Ebateca, vai participar, junto com a escola, de uma seletiva nacional para participar do Youth America Grand Prix de Nova Iorque, que acontece em Indaiatuba (SP), onde são escolhidos os melhores grupos do Brasil para participar da competição internacional.

Emocionada, a mãe do pequeno Danilo, Marlúcia Silva, diz que acompanha todos os passos do filho e acredita muito na aprovação do garoto para o Bolshoi.

Autor: Anami Brito para a Ascom Prefeitura de Camaçari
Fotos: Nelinho Oliveira e Wendell Wagner

Sentido

Qual o sentido da vida?

Sei que a pergunta parece clichê, mas realmente queria saber.

Alguns encontram o sentido da vida ao conquistar bens materiais

Outros ao encontrar um grande amor

Ou ainda a realizar o sonho da maternidade/paternidade

Sei que o sentido da vida pode ter inúmeras definições

Mais, atualmente, acredito que o ideal é “viver e não ter a vergonha de ser feliz”.

O Pelourinho aos olhos de Clara

A minha irmã, Ana Clara Brito, de 13 anos, visitou um dos cartões postais mais conhecidos de Salvador, o Pelourinho. Durante a sua visita, acompanhada de colegas de escola, Clara fotografou o que mais achou de interessante no seu passeio. Vendo o seu empenho e empolgação ao me mostrar as fotografias logo decide publicá-las aqui, para que outros também pudessem apreciar as imagens feitas do Centro Histórico da capital baiana aos olhos de uma criança, ou melhor, como ela mesmo diz, uma adolescente.

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Razões para acreditar. Os bons são a maioria.

A Coca-Cola, sem dúvida, surpreendeu boa parte da população brasileira com a sua nova campanha publicitária. A Companhia realizou uma pesquisa que demonstra que no mundo há mais soluções do que problemas, que as coisas boas acontecem a todo o momento, e que tudo pode mudar para melhor.

A campanha, que tem como slogan “Vale a pena acreditar, os bons ainda são a maioria”, apresenta dados que causam reflexões importantes sobre cidadania, preservação do meio ambiente, amor, valorização da família, entre outros temas.

Assim que assisti a propaganda tive logo vontade de escrever sobre a iniciativa. O grupo Coca-Cola inovou, buscou sensibilizar a população, humanizou a sua marca, e assim ganhou mais credibilidade no mercado. A população agora ‘vê’ que a empresa também está preocupada com o bem-estar do mundo.

As cenas e dados apresentados na propaganda são acompanhados da canção ‘Whatever’, composta por Noel Gallagher, da banda Oasis. A música trata, principalmente, sobre a liberdade de escolha.

Veja abaixo a propaganda da Coca-Cola

Emoção marca a festa dos 4 anos da Cidade do Saber

Companhia de Dança de Camaçari (foto/Wendell Wagner)

Não costumo postar aqui as matérias que escrevo diariamente no meu trabalho, entretanto, resolvi abrir uma exceção para este texto. Isso porque além de ter gostado muito de escrevê-lo recebi elogios de pessoas que considero importantes.

Lágrimas nos olhos e sorriso no rosto. Foi desta forma que boa parte dos educandos e educadores do Complexo Cidade do Saber comemoraram na quinta-feira (31/03), no teatro da instituição, mais um aniversário do complexo.

Apresentações de dança e música abrilhataram a noite que foi repleta de emoções para os alunos do maior complexo fomentador de arte, cultura, esporte e lazer da América Latina, assim como profissionais da instituição e os familiares dos educandos.

Apesar da pouca idade, a Cidade do Saber colhe grandiosos e importantes frutos, que foram semeados e cultivados na instituição e, que agora, se tornaram semeadores de novas idéias e ações que promovem, cada vez mais, a inclusão social no Município.

A noite de festa também foi marcada por agradecimentos. Na ocasião, educandos e ex-educandos da Cidade do Saber homenageados na noite com o troféu Coruja e Ouro e medalhas de Honra ao Mérito fizeram questão de agradecer ao prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, por ter idealizado o espaço que já garantiu oportunidades para quase 40 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, assim como para os educadores que os acompanharam e os acompanham diariamente.

Para o ex-aluno do curso de idiomas da Cidade do Saber, Leonardo Marques de Santana, os ensinamentos que recebeu na instituição marcaram sua vida e contribuíram para um importante passo em sua trajetória. “Consegui o meu primeiro estágio em uma empresa instalada no Pólo Petroquímico da cidade graças à qualificação profissional que recebi nesta entidade, por isso, faço questão de agradecer ao prefeito Caetano por esta iniciativa magnífica e a todos os profissionais que fazem parte deste projeto”.

Outro importante fruto que a Cidade do Saber gerou foi a jovem Jéssica Menezes, ex-aluna do curso de teatro da instituição. Atualmente, a artista integrauma das mais conceituadas escolas de teatro do país, a Universidade Federal da Bahia (Ufba), e criou, juntamente com colegas de formação da Cidade do Saber, um grupo de artes cênicas batizado de Pasta Azul. “Dei meus primeiros passos na Cidade do Saber e tenho orgulho de ter feito parte desta instituição. Sinto-me honrada, assim como todo o grupo, em receber o troféu Coruja de Ouro”.

Emocionado, o prefeito Caetano, agradeceu a colaboração de toda a equipe da Cidade do Saber pelo trabalho desenvolvido em prol da população e parabenizou todos os educandos, ex-educandos e colaboradores da instituição pela dedicação, compromisso e amor para com as atividades desenvolvidas. “Fico muito orgulhoso e feliz em ver que tantas pessoas foram e são beneficiadas pelas ações realizadas neste Complexo. Espero, sinceramente, que possamos crescer, cada vez mais, para atender um número ainda maior de pessoas”.

Na categoria superação, recebeu a medalha de menção honrosa José Carlos Gonzaga de Jesus, de 64 anos, que desenvolve na Cidade do Saber atividade de hidroginástica. “Antes de fazer atividades aqui eu não conseguia falar e andava com dificuldade devido a problemas de saúde que tive. Hoje, posso subir neste palco e agradecer com alegria aos meus professores e ao prefeito Caetano por criar um espaço tão importante”.

A diretora geral da Cidade do Saber, Ana Lúcia Silveira, destacou a importância do reconhecimento para os alunos. “Sei que foram grandes os desafios, mas com determinação e brilho nos olhos, todos conseguimos superar as dificuldades e conquistar importantes vitórias”.   

A secretária do Desenvolvimento Social (Sedes) de Camaçari, Jailce Andrade, também foi uma das homenageadas da noite, em função do trabalho desenvolvido com os jovens através do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).

A festa de aniversário da Cidade do Saber foi animada pela Companhia de Dança de Salão de Camaçari, a Companhia C de Artes e Eventos e o grupo de educandos do Núcleo de Música da Cidade do Saber, que aproveitaram a ocasião para lançar o CD O fruto, gravado na instituição. Os três grupos também receberam troféus em reconhecimento ao trabalho desenvolvido na entidade.

A noite de festa foi prestigiada pelos secretários Municipais da Cultura, Vital Vasconcelos, do Esporte e Lazer, Raimundo Blumetti, da Administração, Ademar Delgado, além do superintendente do ISSM (Instituto de Seguridade do Servidor Municipal), Edmilson Sousa, e do deputado Estadual, Bira Coroa (PT).

Paramana

Chegando em Paramana

O vilarejo

Cordas, pneus e barco no mar

Homenagem a Iemanjá

O cais

Magia do mar

Embarcações, é hora de partir

Pobrema ou poblema?

Enquanto trabalhava na cerimônia de abertura da Jornada Pedagógica, evento realizado pela Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria Municipal da Educação, no dia 1º de fevereiro, tive o prazer de assistir a uma palestra sobre Ecopedagogia com o jornalista e escritor, Ignácio Loyola.

Para quem nunca ouviu falar desta ilustre figura vou apresentá-lo aqui em poucas palavras. Nascido em Araraquara (SP), Ignácio dedicou parte de sua vida a escrita, já teve livros traduzidos em 10 idiomas e recebeu vários prêmios. Atualmente, é colunista do jornal Folha de São Paulo, onde apresenta crônicas sobre diversos assuntos, sendo a maioria temas corriqueiros de seu dia.

Toda esta explicação tem o objetivo de falar sobre o tema de uma crônica escrita por Ignácio e que foi destacada pelo autor durante a palestra que ministrou em Camaçari. O título da crônica é exatamente o deste texto “Pobrema ou poblema?”. Outro dia twittei essa pergunta, uma colega jornalista respondeu o seguinte “@SheilaSalette Ta aí ana.. nunca consegui entender isso! kkkkkk”.

Segundo Ignácio a inspiração para escrever sobre o assunto surgiu durante uma viagem de ônibus em São Paulo, quando ouviu uma conversa entre duas senhoras.

Diálogo:

- Amiga, você que é a mais inteligente lá da comunidade, me diz uma coisa. Qual a diferença entre pobrema e poblema?

- Mas como você é burra amiga. Isso é tão fácil. Pobrema são as dificuldades da vida, a exemplo da briga com o marido, o vizinho, a justiça e outros. Poblema é aquela conta que o menino faz na escola e chega em casa pede ajuda para o dever de casa.

Explicação mais clara do que está acho impossível. Quando escutei o relato de Loyola tive a certeza que deveria compartilhar com mais pessoas essa história. Agora posso dizer com toda a certeza que sei quais os significados das palavras pobrema e poblema tão utilizadas pela maioria da população brasileira.

2011 com o pé direito

Aprendi a ver sempre o lado positivo das coisas. Entrei 2011 trabalhando. Isso mesmo, trabalhando. Enquanto a maioria dos brasileiros celebravam a chegada de mais um ano na companhia de amigos e familiares, com um bom champanhe, eu trabalhava. 

Mas, quem pensa que achei isso ruim, está ‘redondamente’ enganado. Acredito que começar o ano trabalhando foi um bom sinal, significa que não me faltará trabalho durante todo ano, consequentemente não me faltará dinheiro. Outro saldo positivo em trabalhar no réveillon foi que ganhei duas folgas, ou seja, terei dois dias a minha escolha para curtir, sair, passear ou ficar apenas em casa de bobeira assistindo um bom filme.

O ano promete ser de grandes realizações. Como sei disso? Pressentimento. Já comecei 2011 tomando algumas decisões. Pretendo alcançar objetivos. Resolvi planejar com mais afinco a minha vida. Estipulei metas e quero cumpri-las. Em 2011, quero fazer o impossível e ser muito mais feliz.