sexta-feira, 30 de abril de 2010 1 comentários

Novo nome

Resolvi enfim mudar o nome e o endereço eletrônico do meu blog. Já vinha pensando nesta mudança e alguns amigos também já tinham me sugerido nomes, entretanto nenhum que tivesse me agradado. O novo nome 'Dona de Histórias' surgiu depois que assisti na semana passada o filme A Dona da História. Exibido na Sessão Brasil, da Rede Globo de Televisão.

O longa metragem tem como diretor Daniel Filho e no elenco Marieta Severo, Antonio Fagundes, Débora Falabella, Rodrigo Santoro entre outros. A história nos leva a uma reflexão sobre as escolhas que fazemos na vida.

Sugiro que assitam o filme, pois gostei muito. Sugiro também, é claro, que continuem marcando presença aqui no meu blog, que abandonou o nome 'Aspiras do Jornalismo', e passou a se chamar 'Dona de Histórias'. Mudei recentemente também o layout desta página eletrônica, acho que estou em uma fase de mudanças. Estas renovações, apesar de pequenas são muito significativas, pois tratam-se de coisas que gosto muito.
quarta-feira, 28 de abril de 2010 4 comentários

Super-heróis

Minha Mãe (Analice), meu pai (Valmir) e minha avó (Valdelice), integram a Liga de super-heróis que mais admiro. Podem até não ser os heróis mais famosos, mas são os que possuem algumas das características que mais admiro: Referência. Conhecimento. Bem querer. Exemplo. Força. Amor. Dedicação. Características que 'invejo', ou melhor, tento seguir o exemplo, apesar de saber que estas três pessoas que tanto amo, são únicas.

A única coisa que os diferenciam dos super-heróis dos quadrinhos é que um dia sei que eles vão partir. E é exatamente esta diferença que em algum momento de minha vida sentirei muita falta. Eles dizem que a ordem natural da vida é que os genitores morram antes de suas crias, porque a dor é mais fácil de aceitar, já que existe uma maior conformidade devido a idade, que implica em problemas de saúde.

Quando criança, sentada no ombro do meu pai, ou sentada em sua barriga quando ele estava deitado no sofá, lembro que o olhava e me sentia a pessoa mais segura do mundo. "Meu pai é forte, ele me defende de tudo. Me ensinou a nadar, a andar de bicicleta e sempre me encorajou a enfrentar os meus medos". Hoje, continuo me sentindo muito segura quando estou ao seu lado, mas tenho outra visão. "Ele pode não ser o homem mais forte, bonito ou inteligente, mas sei que estará ao meu lado sempre que precisar. Por isso, minha admiração só aumentou, porque agora sei do que ele é capaz para me fazer feliz".

Quanto a minha mãe e minha avó materna, me faltam as palavras. Amor. Paciência. Conselhos. Carinho. Duas mulheres que são um exemplo pra mim. Vovó desde criança trabalhou em casa de família, esforçou-se para estudar, conseguiu frequentar a escola apenas até a 3ª série. Eu, com o nível superior completo sei que ainda não tenho 1/3 de sua sabedoria. Valdelice teve treze filhos, que lhes deram mais de quinze netos, e estes por sua vez já deram dois bisnetos.

Sei que os meus super-heróis não são os mais admirados pelas outras pessoas, mas não é isso que espero, porque cada um tem os seus, e acho que deveríamos sempre que possível homenageá-los. Para isso, não é preciso fazer grandes festas ou dar um presente caro, às vezes somente um 'Eu te amo' pode fazer muita diferença.
domingo, 18 de abril de 2010 5 comentários

Coisas de jornalista...

Existem algumas coisas que somente os jornalistas fazem e entendem. Quando acontece algum acidente, prisão, morte, desabamento, entre tantas outras coisas que geralmente tendem a afastar a população, os jornalistas ‘chegam junto’. Isso deve-se a visão peculiar e interessante que estes profissionais tem ao se deparar com estas situações. A constante busca pela informação por parte destes guerreiros independe de sua carga horária de trabalho, afinal todo jornalista vive em plantão 24 horas.

Quando as fortes chuvas causam transtornos em uma cidade, como alagamento de rodovias e desabamentos, a primeira atitude que a maioria das pessoas tomam é se afastar do perigo. No entanto os jornalistas tomam o rumo contrário, vão até os pontos onde a chuva mais castigou a fim de registrar e informar a população.

Outro exemplo clássico é quando algum amigo nós informa de um acidente de trânsito. As perguntas já saem naturalmente de nossas bocas: Onde foi? Quando? Quantas pessoas envolvidas? Alguém morreu? Fez fotos? Pegou o modelo e as placas dos veículos envolvidos? Esses são somente algumas dos questionamentos feitos. O próximo passo é ligar para a Policia Rodoviária e em seguida fazer uma nota, colocá-la no jornal (caso de veículo on-line), para que as pessoas evitem a via, e então ir ao local do ocorrido. Mas uma vez tomando o rumo contrário do ideal.

Mas são exatamente estas peculiaridades é que nos faz jornalistas. O constante querer saber de tudo, informar, falar, escrever, emitir opinião e estar nos lugares quando as coisas acontecem.

 
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