sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 1 comentários

Hakuna Matata

A frase ficou conhecida após o filme "O Rei Leão", dita pelos personagens Timão e Pumba. “Hakuna matata” é uma expressão da língua suaíli, que literalmente significa “não há problemas”. Neste longa metragem o sentido dado a esta frase é ‘viver sem problemas’, forma de vida com que os protagonistas desenrolam a trama. Mesmo sabendo que tudo não passa de desenho animado, ainda sim dá uma ‘pontinha’ de inveja, afinal porque não podemos viver desta maneira também?

Viva sem problemas, ou melhor, Hakuna Matata. Psicológos e filosófos afirmam que os problemas são criados pelo nosso inconsciente, ou seja, eles não existem concretamente. Eu estou começando a acreditar nesta teoria. Afinal, sei que existem tantas pessoas com dificuldades maiores que as minhas, e todas elas continuam seguindo em frente, buscando alcançar seus objetivos, a sua realização.

A utilização da frase “Hakuna matata” neste texto teve somente o pretexto de nos fazer refletir o quanto somos felizes e muitas vezes não sabemos ou não damos valor. Os obstáculos fazem parte de nossas vidas, pois somos uma montanha russa de emoções e sensações. “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem”. Por isso, devemos viver cada momento como se fosse o último.

“É lindo dizer
Hakuna matata, sim vai entender
Os seus problemas você deve esquecer,
Isso é viver
É aprender
Hakuna matata”
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 2 comentários

Amor as filas


Alguém pode por favor me explicar por que diabos as pessoas gostam tanto de filas? As pessoas já buscam por filas involuntariamente em seu dia-a-dia. Se estão na rua tratando de qualquer outro assunto que não inclue uma fila e ao passar por um local e avistarem uma, logo são atraídos, como um imã. Se a fila for grande a atração torna-se 'fatal', estar nela significa uma questão de sobrevivência e sinônimo de felicidade.

Acho que nem Freud explica esse tal amor as filas. Só sei que este sentimento não me acompanha e espero nunca despertá-lo enquanto viver, rs.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 4 comentários

Profissão risco


Ufa! Passei por mais uma das difíceis atividades que a pofissão me exige. Desde que findou o contrato da jornalista Larissa Souza, (tá ficando famosa heim?!Segunda vez que a cito por aqui,rs), assumi o serviço que a ela era designado. Todas as manhãs fazer a ronda policial, indo ao Hospital Geral de Camaçari e a Delegacia do município, parece simples né?!Mas não é bem assim na prática.


Sempre buscamos as noticias de relevância e nós (jornalistas) não negamos que muitas vezes ficamos anciosos para que a polícia desenvolva uma grande ação, prendendo um traficante, um homicida, um estuprador entre tantos outros, mas tudo complica na hora que ficamos frente a frente com o infrator da lei. Na manhã da última sexta-feira (15), fiquei tensa ao ir até a delegacia tirar foto de um homem que abusou de uma criança, mas o medo/nervoso ou sei lá o que, não foi por causa desta criatura e sim por outro que também fotografei no inicio desta semana, ao ser detido por tráfico de drogas, porte ilegal de arma e um homicidio cometido em 2007.

Na sexta-feira assim como na segunda-feira (quando o fotografei), ele ficou me olhando fixamente, como se queizesse gravar as minha feições. Não vou mentir para vocês que até tremi um pouco, tanto que tirei rapidamente a foto do acusado de abuso sexual e sai da sala. A exposição é um risco eminente a profissão que escolhi, ao fazer estes tipos de matérias ficamos totalmente expostos. Sabemos que em breve estes autores de delitos podem estar nas ruas da cidade e nos encontrar. Mesmo que não queiram se vingar de alguma forma por termos exposto de certa forma a sua vida, nos causa receio estar no mesmo ambiente, criando logo o desejo de sair do local.


Imagem/ilustração - Juca Kfouri

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 3 comentários

Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?


Este foi o comentário de minha ‘blodi’ Larissa Souza, também jornalista, ao ver a foto que ilustra este texto em meu álbum, no Orkut. Neste dia estávamos os três (Eu, Aline Marques e Henrique Oliveira) trabalhando na cobertura das festividades ao padroeiro de Camaçari, São Thomaz de Cantuária. Apesar de ser um feriado municipal e a maioria das pessoas estarem simplesmente passeando e ‘curtindo a folga’, nos estávamos lá, bem humorados, pois quando estamos juntos tudo fica especial.


A felicidade, a diversão, a alegria é evidente na face destas três criaturas, ou melhor jornalistas, que estavam no momento desta foto torcendo para que a missa acabasse, com exceção de Aline, e pudéssemos então falar com o padre e assim finalizar o nosso árduo dia de trabalho, rs.

Quanto a pergunta: “Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?”, acho meio difícil de responder. Quando estou com eles o meu sorriso sempre é espontâneo, eles simplesmente me fazem bem. Espero ainda poder encontrá-los muitas outras vezes em coberturas de eventos ou cumprimento de qualquer pauta, para que o trabalho e a diversão sempre caminhem juntos.
0 comentários

Que calor é esse?


Se não a ouvimos, nós mesmos falamos a frase que já tomou conta de nossa vida: “Que calor é esse?”. Sabemos que a explicação para essa sensação térmica baseia-se principalmente na grande quantidade de poluentes que emitimos, causando a destruição de nosso planeta. Mas, o objetivo deste texto não e debater essas causas, e sim falar de como estamos nos ‘virando’ para enfrentar este ‘calor da peste’.


Em Camaçari, a situação parece ser ainda mais alarmante. É sempre possível ouvir um comentário do tipo “O Sol de Camaçari parece ser mais quente que qualquer outro lugar”. Em parte isso é até verdade, rs. Mas a diferença é a sensação térmica, temos a impressão de que o município é mais quente devido a junção de diversos fatores, entre eles o Pólo Petroquímico.

Uma ‘boa’ alternativa para enfrentar o calor encontrada por algumas pessoas na cidade, em sua maioria crianças, é tomar um banho na fonte de água, localizada na Praça Abrantes, Centro. Quem também tem se beneficiado com o calor são os vendedores de água de coco, caldo de cana, água mineral, sorvete/picolé, refrigerante e não fugindo ao hábito do bom brasileiro a cerveja (Desce uma lôra gelada que o calor tá demais), rs.

As praias e clubes também são cenários perfeitos para as pessoas que querem se divertir e se refrescar. Existem várias formas de manter o bom humor e o alto astral neste verão, quando estiver de ‘saco cheio’ do seu patrão reclamando em seu ouvido, dos clientes falando demais e a grande demanda de trabalho, simplesmente diga que vai ali resolver tudo. Em seguida, dirija-se ao bar mas próximo e beba para manter a mente fresca e esquecer toso os problemas.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010 1 comentários

Deixem que digam, que pensem, que falem...

Por que nos importamos tanto com a opinião do outro, mesmo que seja de um desconhecido? Porque simplesmente não levamos a vida como diz a canção “Deixem que digam, que pensem, que falem. Deixa isso pra lá. Vem pra cá, o que é que tem?”, composta por Edson Menezes e Alberto Paz, que tornou-se conhecida na voz do cantor Jair Rodrigues. Mas tudo isso parece impossível para a maioria dos humanos, já que nos relacionamos diariamente com pessoas que sempre emitem alguma opinião ao seu respeito, mesmo que seja apenas com um olhar.

Quantas vezes você pegou o caminho errado e quando se deu conta disso, para não pagar um ‘mico’, continuou a andar para fazer o retorno na próxima rua ou simplesmente apelou para a alegação tradicional (- Porra! Esqueci que tenho que passar ali). Mas pra que tudo isso se temos a opção de voltar sem dar quaisquer explicações e sem se preocupar com a reação das pessoas a nossa volta?

Na escolha da roupa como em tantas outras situações não diferente. Além de um dos critérios fundamentais para a maioria das pessoas, que é se sentir bem com a vestimenta, também vem atrelado o questionamento: Quando as pessoas me virem vestida assim o que vão pensar a meu respeito? Que sou uma executiva, uma patricinha, a revolucionária ou pior ainda uma ‘piriguete’? rsrs...

Por que em nosso país os homens não podem andar de mãos dadas? Porque logo chamariam a atenção e seriam chamados de gays. Se um homem e uma mulher estão passando muito tempo junto, todos logo comentam que estão tendo um caso. Não existe mais a sincera amizade entre pessoas de sexos opostos?

As situações são as mais diversas, mas o paradigma que vivemos diariamente não muda, continuam vivendo em função dos outros, pois a opinião destes indivíduos nos vale muito, refletindo a nossa aceitabilidade em determinado grupo ou na conquista de um emprego. Apesar de algumas decisões entrarem em conflito com os nossos reais desejos, não acho que se preocupar com a opinião de quem nos rodeia seja de todo ruim, afinal a nossa essência é sempre mantida, nunca fugimos do que somos e sempre buscamos meios de nos mostrar fielmente.
 
;