
Enquanto trabalhava na cerimônia de abertura da Jornada Pedagógica, evento realizado pela Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria Municipal da Educação, no dia 1º de fevereiro, tive o prazer de assistir a uma palestra sobre Ecopedagogia com o jornalista e escritor, Ignácio Loyola.
Para quem nunca ouviu falar desta ilustre figura vou apresentá-lo aqui em poucas palavras. Nascido em Araraquara (SP), Ignácio dedicou parte de sua vida a escrita, já teve livros traduzidos em 10 idiomas e recebeu vários prêmios. Atualmente, é colunista do jornal Folha de São Paulo, onde apresenta crônicas sobre diversos assuntos, sendo a maioria temas corriqueiros de seu dia.
Toda esta explicação tem o objetivo de falar sobre o tema de uma crônica escrita por Ignácio e que foi destacada pelo autor durante a palestra que ministrou em Camaçari. O título da crônica é exatamente o deste texto “Pobrema ou poblema?”. Outro dia twittei essa pergunta, uma colega jornalista respondeu o seguinte “@SheilaSalette Ta aí ana.. nunca consegui entender isso! kkkkkk”.
Segundo Ignácio a inspiração para escrever sobre o assunto surgiu durante uma viagem de ônibus em São Paulo, quando ouviu uma conversa entre duas senhoras.
Diálogo:
- Amiga, você que é a mais inteligente lá da comunidade, me diz uma coisa. Qual a diferença entre pobrema e poblema?
- Mas como você é burra amiga. Isso é tão fácil. Pobrema são as dificuldades da vida, a exemplo da briga com o marido, o vizinho, a justiça e outros. Poblema é aquela conta que o menino faz na escola e chega em casa pede ajuda para o dever de casa.
Explicação mais clara do que está acho impossível. Quando escutei o relato de Loyola tive a certeza que deveria compartilhar com mais pessoas essa história. Agora posso dizer com toda a certeza que sei quais os significados das palavras pobrema e poblema tão utilizadas pela maioria da população brasileira.